Transplante renal em São Paulo: como funciona o encaminhamento

Por: Dr. Braulio Ludovico | 17 novembro, 2025

Transplante renal em São Paulo: como funciona o encaminhamento

O transplante renal é uma terapia que substitui a função dos rins doentes por um rim saudável, proveniente de doador vivo ou falecido, representando tratamento ideal para muitos pacientes com doença renal crônica em estágio terminal. 

Ele é indicado quando os rins não conseguem mais manter adequadamente as funções vitais — filtração, equilíbrio de eletrólitos e regulação de fluidos — e a diálise já não oferece qualidade de vida ideal. 

LEIA MAIS: Cálculo renal: quais os sintomas e quando procurar ajuda em SP?

O papel do nefrologista no processo de encaminhamento para transplante renal em São Paulo

O nefrologista é peça central no percurso do paciente rumo ao transplante renal, atuando em diversas fases:

  • Avaliação pré-transplante: ele confirma a indicação para o transplante, avalia o estado clínico geral e condições cardíacas, infecciosas e imunológicas do paciente.
  • Controle de comorbidades: gerencia hipertensão, diabetes, dislipidemia e outras doenças que podem interferir no sucesso do transplante.
  • Exames e cadastro no sistema nacional de transplantes: orienta e solicita exames laboratoriais, imagem, sorologias e testes de compatibilidade para inclusão na lista de espera.
  • Acompanhamento dialítico: enquanto o paciente aguarda o rim compatível, ele ajusta os tratamentos dialíticos para manter estabilidade clínica.
  • Orientação e preparo do paciente: explica riscos, vantagens, fases do transplante, exigências e adesão a cuidados pós-op.

Nesse sentido, o nefrologista é quem articula as etapas médicas iniciais até chegar ao momento da cirurgia, atuando em parceria com equipes de transplante, imunologia e centro transplantador.

Etapas do processo de transplante renal em São Paulo

1. Triagem e elegibilidade

O paciente com insuficiência renal avançada passa por criteriosa avaliação — história clínica, exames de imagem, cardiológicos e imunológicos — para verificar se está apto para enfrentar a cirurgia e acompanhar-se posteriormente. 

2. Cadastro na lista de espera

Depois da avaliação, o paciente é inscrito no Sistema Nacional de Transplantes. A escolha do receptor para cada rim disponível leva em conta critérios de compatibilidade, urgência clínica e tempo de espera. 

3. Busca de doador compatível e preparo para a cirurgia

O doador pode ser falecido ou vivo. Exames de compatibilidade (como HLA e crossmatch) determinam se o rim pode ser aceito com risco menor de rejeição. Se for incompatível, o transplante não prossegue, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia.

4. Cirurgia de transplante

Realiza-se a implantação do rim no corpo do receptor, ligação vascular e reconexão da via urinária. Pode haver necessidade de manutenção em diálise até o novo rim funcionar adequadamente. 

5. Acompanhamento pós-transplante

Após a cirurgia, o paciente permanece internado sob vigilância intensiva. O nefrologista ajusta a imunossupressão (medicamentos que evitam rejeição) e monitora função renal, sinais de rejeição ou infecção. 

Com o tempo, o ritmo das consultas pode espaçar, mas o acompanhamento nunca cessa. É fundamental seguir orientações médicas, aderir ao regime imunossupressor e realizar exames regulares. 

6. Identificação precoce de rejeição ou complicações

Sinais como febre, dor no local do rim transplantado, diminuição da produção de urina, edema súbito ou elevação da creatinina demandam avaliação imediata, com possível biópsia e ajuste terapêutico.

Desafios, expectativas e fatores que influenciam o sucesso

O sucesso do transplante renal depende não apenas da cirurgia bem-sucedida, mas da adesão ao tratamento, do manejo de comorbidades e da vigilância constante.

Fatores que influenciam o resultado incluem: compatibilidade imunológica, tempo de isquemia (quanto tempo o rim ficou sem irrigação), estado clínico do receptor e doador, adesão ao uso de imunossupressores, risco de infecções, entre outros. (

Além disso, transplantes com doadores vivos, quando viáveis, oferecem vantagens: menor tempo de espera, melhor função renal inicial e menor incidência de rejeição, segundo a Associação Brasileira De Transplante De Órgãos – ABTO

Segundo o consenso da Sociedade Brasileira de Nefrologia, o encaminhamento adequado e o acompanhamento especializado desde o início aumentam as chances de sucesso e melhor desfecho para o paciente. 

Orientações para pacientes em São Paulo que buscam transplante renal

Se você reside em São Paulo e enfrenta insuficiência renal, é essencial que o seu tratamento seja conduzido por um nefrologista em São Paulo com experiência em transplante renal. Esse especialista terá um conhecimento aprofundado da realidade local, dos centros de transplante na região, das etapas burocráticas e da rede de referência.

Busque um especialista em rim que tenha experiência com lista de transplante, articulado com equipes hospitalares de transplante, e que ofereça acompanhamento contínuo, desde a avaliação pré-transplante até o longo prazo.

O transplante renal representa uma das maiores conquistas da medicina contemporânea para pacientes com falência renal crônica. Mas o caminho até a cirurgia e depois dela é longo e exige cuidado, conhecimento, aderência e acompanhamento constante.O nefrologista é o profissional-chave em cada fase: ele avalia, gerencia, orienta e acompanha. Em São Paulo, contar com um especialista em rim como o Dr. Braulio, experiente, faz diferença para atravessar esse processo com segurança e melhores perspectivas de sucesso.

Onde fazer acompanhamento para transplante renal em São Paulo com nefrologista?

📍 Agende sua consulta com o Dr. Bráulio Ludovico, nefrologista em São Paulo, na clínica localizada na Avenida 11 de Junho, 1070 – Sala 1405, Ed. New Station – Vila Clementino, São Paulo – SP.

Agendar via WhatsApp


Agende sua consulta agora