Transplante renal: como é o acompanhamento com o nefrologista

Por: Dr. Braulio Ludovico | 24 julho, 2025

Transplante renal: como é o acompanhamento com o nefrologista

O transplante renal é uma das principais opções de tratamento para pacientes com insuficiência renal crônica em estágio avançado. Ele consiste na substituição dos rins comprometidos por um rim saudável, proveniente de um doador vivo ou falecido.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e o Ministério da Saúde, o transplante renal oferece melhor qualidade de vida e maior sobrevida em comparação com a diálise, quando bem indicado. Contudo, é um procedimento que exige cuidados contínuos, tanto antes quanto depois da cirurgia, com acompanhamento rigoroso do nefrologista, o médico especialista em rim.

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Qual é o papel do nefrologista no pré-transplante?

O nefrologista tem um papel fundamental em todo o processo de transplante renal, começando muito antes da cirurgia. No pré-transplante, ele é responsável por:

  • Avaliar a saúde do paciente: Verificando se há condições clínicas adequadas para realizar o transplante.
  • Controlar doenças associadas: Como diabetes, hipertensão, dislipidemia e outras condições que podem impactar o sucesso do procedimento.
  • Orientar sobre os exames necessários: Incluindo exames laboratoriais, cardíacos, infecciosos e imunológicos.
  • Encaminhar para a fila de transplante: Através do Sistema Nacional de Transplantes, gerenciado pelo Ministério da Saúde.
  • Acompanhar o tratamento dialítico: Enquanto o paciente aguarda a cirurgia, o nefrologista ajusta o tratamento para manter o paciente em condições clínicas estáveis.
  • Educar o paciente: Esclarecendo dúvidas sobre o processo, os riscos, os benefícios e os cuidados após o transplante.

Segundo o Ministério da Saúde, estar bem acompanhado por um nefrologista durante essa fase aumenta significativamente as chances de sucesso no transplante.

E como funciona o acompanhamento no pós-transplante?

Após o transplante renal, o acompanhamento com o nefrologista é essencial e contínuo. O objetivo principal é garantir que o organismo aceite o novo rim e que a função renal seja preservada por muitos anos.

As principais responsabilidades do nefrologista no pós-transplante incluem:

  • Ajuste dos imunossupressores: São medicamentos essenciais para evitar a rejeição do rim transplantado. O nefrologista define as doses adequadas, monitora os efeitos colaterais e faz os ajustes necessários.
  • Monitoramento da função renal: Através de exames periódicos de sangue, urina e, se necessário, biópsia do rim transplantado.
  • Prevenção e tratamento de infecções: Pacientes transplantados têm o sistema imunológico mais suscetível. O nefrologista orienta sobre vacinas, medidas de prevenção e trata prontamente qualquer infecção.
  • Controle das comorbidades: Como hipertensão, diabetes, colesterol e possíveis alterações ósseas, que podem surgir devido ao uso prolongado dos imunossupressores.
  • Acompanhamento contínuo: Inicialmente, as consultas são mais frequentes (semanal ou quinzenal) e, com o tempo, podem se espaçar, mas nunca são interrompidas.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a adesão ao acompanhamento médico é um dos fatores mais determinantes para a longevidade do rim transplantado.

Quais são os principais cuidados após o transplante renal em São Paulo?

Além das consultas regulares com o nefrologista, o paciente transplantado deve seguir alguns cuidados fundamentais, como:

  • Uso correto dos medicamentos imunossupressores: Nunca interromper ou alterar a dose por conta própria.
  • Higiene rigorosa: Para prevenir infecções.
  • Acompanhamento nutricional: Dieta equilibrada, com orientação específica do nutricionista.
  • Hidratação adequada: Importante para a saúde do rim transplantado.
  • Evitar exposição a infecções: Como ambientes com aglomerações ou contato com pessoas gripadas.
  • Prática de atividades físicas moderadas: Após liberação médica, contribui para o controle do peso, pressão e saúde cardiovascular.

Quando procurar o nefrologista com urgência após o transplante renal em São Paulo??

Apesar do acompanhamento regular, alguns sinais exigem contato imediato com o nefrologista, como:

  • Diminuição do volume urinário
  • Inchaço repentino
  • Febre ou sinais de infecção
  • Dor na região do rim transplantado
  • Náuseas, vômitos ou mal-estar intenso

Esses podem ser sinais de rejeição, infecção ou complicações que precisam de intervenção rápida.

O transplante renal representa uma nova chance de vida para pacientes com insuficiência renal avançada. No entanto, seu sucesso está diretamente ligado ao acompanhamento especializado. O nefrologista, como especialista em rim, é o profissional que acompanha o paciente em todas as fases do processo — desde a avaliação pré-transplante até os cuidados contínuos no pós-operatório, o Dr. Braulio atende presencialmente  na Avenida 11 de junho, 1070 sala 1405, Edifício New Station, Vila Clementino, São Paulo – SP, ou online por telemedicina.

Manter uma relação próxima com o nefrologista, seguir corretamente as orientações médicas e comparecer às consultas regularmente são atitudes essenciais para garantir a saúde do rim transplantado e uma melhor qualidade de vida.

Onde fazer o transplante renal em São Paulo?

Agende sua consulta com o Dr. Bráulio Ludovico, nefrologista especialista em transplante renal.

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