
A insuficiência renal crônica é uma condição progressiva que compromete a função dos rins, exigindo tratamentos de substituição renal para garantir a sobrevivência e a qualidade de vida do paciente. Entre as opções terapêuticas disponíveis, duas técnicas se destacam: a hemodiálise tradicional e a hemodiafiltração. Ambas têm como objetivo remover substâncias tóxicas do sangue, mas diferem em seus mecanismos, indicações e benefícios.
Neste artigo, explicamos com clareza a diferença entre essas duas modalidades de tratamento em São Paulo, com base em estudos clínicos, boas práticas da nefrologia e de acordo com os critérios de publicidade médica definidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
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O que é a hemodiálise?
A hemodiálise é a técnica mais utilizada para pacientes com insuficiência renal crônica em estágio terminal. Nela, o sangue do paciente é retirado por meio de um acesso vascular e passa por um filtro (dialisador), onde substâncias tóxicas, excesso de sais e líquidos são removidos antes do sangue retornar ao corpo.
Esse processo geralmente é feito em clínicas especializadas, três vezes por semana, com sessões que duram cerca de 3 a 4 horas. A hemodiálise é eficaz para equilibrar eletrólitos e controlar a pressão arterial, sendo indicada para a maioria dos pacientes com função renal inferior a 10-15% da capacidade normal.
O que é a hemodiafiltração?
A hemodiafiltração (HDF) é uma técnica mais moderna e avançada de substituição renal. Ela combina os princípios da hemodiálise com a filtração convectiva, o que significa que há uma remoção mais eficaz de moléculas médias e grandes, que a hemodiálise convencional nem sempre consegue eliminar.
Na hemodiafiltração, além da difusão de toxinas através de uma membrana semipermeável, há também a infusão de grandes volumes de líquido de reposição (ultrafiltrado), o que proporciona uma limpeza mais profunda do sangue.
De acordo com estudos clínicos publicados no Journal of the American Society of Nephrology, a hemodiafiltração de alto volume pode estar associada a:
- Redução da mortalidade cardiovascular.
- Menor inflamação crônica.
- Melhor estabilidade hemodinâmica durante as sessões.
Para quem é indicada a hemodiafiltração no tratamento em São Paulo?
Embora mais eficiente em alguns aspectos, a hemodiafiltração não é indicada para todos os pacientes. Ela exige equipamentos específicos, água ultrapura e maior monitoramento durante as sessões. Portanto, a escolha entre hemodiálise e hemodiafiltração deve considerar:
- Estado clínico geral do paciente.
- Presença de doenças cardiovasculares.
- Tolerância às sessões convencionais.
- Disponibilidade da técnica na unidade de tratamento.
A Sociedade Europeia de Diálise e Transplante recomenda a hemodiafiltração especialmente para pacientes com sintomas persistentes, inflamação crônica, instabilidade durante a diálise ou recuperação lenta pós-sessão.
Tanto a hemodiálise quanto a hemodiafiltração são técnicas seguras e comprovadas para o tratamento em São Paulo da insuficiência renal crônica. A escolha do melhor método deve ser feita de forma individualizada, levando em conta o histórico clínico do paciente, seus sintomas, riscos associados e a estrutura disponível na clínica ou hospital.
O acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, composta por nefrologista, nutricionista, enfermeiros e psicólogos, é essencial para garantir a melhor experiência possível no tratamento em São Paulo e promover mais qualidade de vida.Além disso, é importante reforçar que, conforme a Resolução CFM nº 1.974/2011, toda informação sobre tratamentos médicos deve ser clara, educativa, ética e jamais promover promessas de cura ou resultados garantidos.
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