
A doença renal crônica (DRC) é uma condição progressiva que afeta milhões de brasileiros, podendo levar à perda total da função dos rins. Quando os rins deixam de funcionar adequadamente, surgem duas principais opções de tratamento: a diálise e o transplante renal. Mas afinal, qual é o melhor caminho para o paciente?
Este artigo tem como objetivo esclarecer as diferenças entre os dois métodos, apresentar critérios médicos utilizados na escolha do tratamento em São Paulo e orientar pacientes e familiares de forma ética e baseada em evidências, conforme as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM).
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O que é a doença renal crônica (DRC)?
A DRC é caracterizada pela perda lenta, progressiva e irreversível da função renal ao longo do tempo. Em sua fase mais avançada, chamada de doença renal em estágio terminal (DRET), os rins não conseguem mais filtrar o sangue adequadamente, sendo necessário o uso de terapias de substituição renal com tratamento em São Paulo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), mais de 140 mil brasileiros estão atualmente em tratamento dialítico, e cerca de 6 mil transplantes renais são realizados anualmente no país.
Diálise: o tratamento em São Paulo mais acessível e imediato
A diálise é o procedimento que substitui a função dos rins, removendo toxinas e excesso de líquidos do sangue. Existem dois tipos principais:
- Hemodiálise: realizada geralmente em clínicas, três vezes por semana, com duração de 3 a 4 horas por sessão.
- Diálise peritoneal: feita em casa, diariamente, utilizando o peritônio (membrana do abdômen) como filtro.
A escolha entre os tipos de diálise depende de fatores como idade, presença de outras doenças, suporte familiar e autonomia do paciente. A diálise é uma solução eficaz e amplamente utilizada, especialmente para pacientes que não têm indicação imediata para transplante.
Transplante renal: melhor sobrevida e qualidade de vida para o tratamento em São Paulo
O transplante renal consiste na substituição do rim doente por um rim saudável, proveniente de doador vivo ou falecido. Segundo estudos publicados na revista Nephrology Dialysis Transplantation, pacientes transplantados geralmente apresentam:
- Maior sobrevida em comparação aos que permanecem em diálise.
- Melhora significativa na qualidade de vida.
- Menor custo a longo prazo para o sistema de saúde.
No entanto, nem todos os pacientes são candidatos ao transplante. É necessário passar por uma avaliação médica rigorosa que inclui exames clínicos, laboratoriais, avaliação cardiológica e psicológica. Além disso, o tempo de espera por um rim pode variar bastante, especialmente no caso de doadores falecidos.
Como decidir: diálise ou transplante?
A decisão entre iniciar a diálise ou entrar na fila de transplante depende de diversos fatores clínicos e sociais que serão discutidos com o Dr. Braulio Ludovico Martins – Nefrologista em São Paulo. O CFM, em sua Resolução nº 2.232/2019, orienta que o médico deve apresentar todas as opções de tratamento de forma clara, com base em evidências científicas, respeitando a autonomia do paciente.
Critérios clínicos para considerar o transplante renal:
- Função renal inferior a 15% da taxa normal (estágio 5 da DRC).
- Ausência de contraindicações como infecções ativas ou doenças cardiovasculares graves.
- Avaliação psicológica e apoio familiar adequado.
Critérios que indicam a necessidade de diálise:
- Sintomas graves da uremia, como náuseas, fadiga extrema e confusão mental.
- Complicações como sobrecarga de líquidos, hipertensão descontrolada e alterações eletrolíticas perigosas.
Em muitos casos, o paciente inicia a diálise enquanto aguarda o transplante. Essa estratégia mista é comum e recomendada em diversos protocolos nacionais e internacionais.
Tanto a diálise quanto o transplante renal são caminhos viáveis e seguros para o tratamento em São Paulo da doença renal crônica avançada. A escolha entre eles deve ser feita de forma individualizada, levando em conta o estado clínico do paciente, sua qualidade de vida e preferências pessoais.
É essencial que os pacientes recebam orientação médica especializada e tenham acesso à informação clara, ética e baseada em evidências. O acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, incluindo especialistas, como o Dr. Braulio Ludovico Martins – Nefrologista em São Paulo, e psicólogo e nutricionista, também é fundamental para garantir o sucesso do tratamento.
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