DRC em SP: Diálise ou Transplante? Guia para a sua decisão

Por: Dr. Braulio Ludovico | 25 agosto, 2025

DRC em SP: Diálise ou Transplante? Guia para a sua decisão

A doença renal crônica (DRC) é uma condição progressiva que afeta milhões de brasileiros, podendo levar à perda total da função dos rins. Quando os rins deixam de funcionar adequadamente, surgem duas principais opções de tratamento: a diálise e o transplante renal. Mas afinal, qual é o melhor caminho para o paciente?

Este artigo tem como objetivo esclarecer as diferenças entre os dois métodos, apresentar critérios médicos utilizados na escolha do tratamento em São Paulo e orientar pacientes e familiares de forma ética e baseada em evidências, conforme as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM).

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O que é a doença renal crônica (DRC)?

A DRC é caracterizada pela perda lenta, progressiva e irreversível da função renal ao longo do tempo. Em sua fase mais avançada, chamada de doença renal em estágio terminal (DRET), os rins não conseguem mais filtrar o sangue adequadamente, sendo necessário o uso de terapias de substituição renal com tratamento em São Paulo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), mais de 140 mil brasileiros estão atualmente em tratamento dialítico, e cerca de 6 mil transplantes renais são realizados anualmente no país.

Diálise: o tratamento em São Paulo mais acessível e imediato

A diálise é o procedimento que substitui a função dos rins, removendo toxinas e excesso de líquidos do sangue. Existem dois tipos principais:

  • Hemodiálise: realizada geralmente em clínicas, três vezes por semana, com duração de 3 a 4 horas por sessão.
  • Diálise peritoneal: feita em casa, diariamente, utilizando o peritônio (membrana do abdômen) como filtro.

A escolha entre os tipos de diálise depende de fatores como idade, presença de outras doenças, suporte familiar e autonomia do paciente. A diálise é uma solução eficaz e amplamente utilizada, especialmente para pacientes que não têm indicação imediata para transplante.

Transplante renal: melhor sobrevida e qualidade de vida para o tratamento em São Paulo 

O transplante renal consiste na substituição do rim doente por um rim saudável, proveniente de doador vivo ou falecido. Segundo estudos publicados na revista Nephrology Dialysis Transplantation, pacientes transplantados geralmente apresentam:

  • Maior sobrevida em comparação aos que permanecem em diálise.
  • Melhora significativa na qualidade de vida.
  • Menor custo a longo prazo para o sistema de saúde.

No entanto, nem todos os pacientes são candidatos ao transplante. É necessário passar por uma avaliação médica rigorosa que inclui exames clínicos, laboratoriais, avaliação cardiológica e psicológica. Além disso, o tempo de espera por um rim pode variar bastante, especialmente no caso de doadores falecidos.

Como decidir: diálise ou transplante?

A decisão entre iniciar a diálise ou entrar na fila de transplante depende de diversos fatores clínicos e sociais que serão discutidos com o Dr. Braulio Ludovico Martins – Nefrologista em São Paulo. O CFM, em sua Resolução nº 2.232/2019, orienta que o médico deve apresentar todas as opções de tratamento de forma clara, com base em evidências científicas, respeitando a autonomia do paciente.

Critérios clínicos para considerar o transplante renal:

  • Função renal inferior a 15% da taxa normal (estágio 5 da DRC).
  • Ausência de contraindicações como infecções ativas ou doenças cardiovasculares graves.
  • Avaliação psicológica e apoio familiar adequado.

Critérios que indicam a necessidade de diálise:

  • Sintomas graves da uremia, como náuseas, fadiga extrema e confusão mental.
  • Complicações como sobrecarga de líquidos, hipertensão descontrolada e alterações eletrolíticas perigosas.

Em muitos casos, o paciente inicia a diálise enquanto aguarda o transplante. Essa estratégia mista é comum e recomendada em diversos protocolos nacionais e internacionais.

Tanto a diálise quanto o transplante renal são caminhos viáveis e seguros para o tratamento em São Paulo da doença renal crônica avançada. A escolha entre eles deve ser feita de forma individualizada, levando em conta o estado clínico do paciente, sua qualidade de vida e preferências pessoais.

É essencial que os pacientes recebam orientação médica especializada e tenham acesso à informação clara, ética e baseada em evidências. O acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, incluindo especialistas, como o Dr. Braulio Ludovico Martins – Nefrologista em São Paulo, e psicólogo e nutricionista, também é fundamental para garantir o sucesso do tratamento.


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